Governaremos pelo método da democracia participativa, meio pelo qual iremos tomar as decisões estratégicas sobre os grandes debates da cidade. Neste eixo, esperamos por contribuições sobre a administração geral e diagnóstico específico de cada uma das organizações responsáveis pela execução de políticas públicas. A participação popular será uma marca da nossa construção, informando a cidade o quanto o sucesso no combate à desigualdade e a superação de problemas estruturais está vinculada com a participação direta das pessoas e das organizações da sociedade civil, com uma visão de país soberano, científico e tecnologicamente preparado para os desafios da transição energética, da defesa da democracia e da retomada de uma cidade orgulhosa da qualidade de vida oferecida aos seus cidadãos.

Finalmente, o centro dos nossos objetivos é o desenvolvimento econômico e social das regiões, dos bairros da cidade. Uma cidade policêntrica é uma cidade acessível, com riqueza bem distribuída, com bons empregos disponibilizados perto de casa e transporte público barato e eficiente para acessá-los. A sustentabilidade será um conceito operacional no planejamento urbano, na ação econômica e na visão dos recursos naturais da cidade, pois a sua observação colocará a cidade em maior conexão com as metrópoles comprometidas com as políticas de transição energética. Nós retomaremos a discussão de um plano de desenvolvimento econômico da cidade, operacionalizado nas frentes do complexo econômico da saúde, das tecnologias da informação e comunicação, da economia solidária, do esporte e da cultura. É possível ser uma cidade de serviços especializados, sem concentrar riqueza na Porto Alegre das zonas mais favorecidas em termos de serviços urbanos, devemos levá-los ao conjunto da cidade.

O quarto eixo para enfoque na necessidade de adaptação às mudanças climáticas, na redução dos resíduos/lixo/poluição e preservação do nosso meio-ambiente em Porto Alegre.

Para perspectiva das políticas especiais de proteção à grupos como mulheres, negros e negras, indígenas, LGBTQIA+,além de ações afirmativas e intersetoriais para essas pautas.